Polícia

Mais de 150 presos são transferidos de penitenciária de Mirandópolis após rebelião

Medida foi adotada pela SSP após detentos atearem fogo dentro da unidade. Dos 920 detentos, 199 foram transferidos para Andradina e Presidente Prudente.

Após rebelião na penitenciária de Mirandópolis, na noite de segunda-feira (16), 199 dos 920 detentos foram transferidos nesta terça-feira (17), sendo 99 para a penitenciária de Andradina e outros 100 para Presidente Prudente.

A medida foi tomada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado depois que houve rebelião por causa do anúncio de que a saída temporária estava cancelada por causa do coronavírus.

Presos fazem rebelião em Mirandópolis — Foto: Marion Doria/TV TEM
Presos fazem rebelião em Mirandópolis — Foto: Marion Doria/TV TEM

 

Durante a rebelião, os detentos atearam fogo em colchões e outros móveis. Mais de 100 policiais, um grupo especializado no controle de rebeliões, além de agentes da unidade de Mirandópolis e de outras penitenciárias da região participaram do ação para conter os rebelados.

O Corpo de Bombeiros teve ser ser acionado e com a ajuda de caminhões-pipa do município o fogo foi controlado dentro da unidade.

Segundo a Polícia Militar, por causa do fogo colocado pelos detentos várias partes do presídio ficaram destruídas, por isso foi necessária a transferência de presos para outras unidades.

Durante a rebelião 11 presos ficaram feridos e precisaram ser socorridos pro hospital de Mirandópolis. Quatro deles ainda continuam internados, segundo a PM.

De acordo com a SAP, mais de 500 presos foram recapturados pela Polícia Militar com apoio de agentes de segurança penitenciária nas unidades do estado de SP que registraram rebelião.

Caminhão-pipa esteve na unidade para conter fogo  — Foto: Marion Doria/TV TEM
Caminhão-pipa esteve na unidade para conter fogo — Foto: Marion Doria/TV TEM

 

Medidas

Nesta quinta-feira (12), órgãos públicos cujas sedes estão instaladas na cidade de São Paulo implementaram restrições à entrada e circulação de pessoas como forma de contenção e prevenção de infecções por coronavírus.

Nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu suspender audiências consideradas não urgentes e vetou a presença do público em julgamentos e em fóruns para evitar o contágio do coronavírus. A recomendação é que só sejam atendidos casos considerados urgentes.

São considerados casos urgentes em audiências aqueles que envolvem réus presos, menores infratores e alguns casos da área de família.

A Superintendência da Polícia Federal em São Paulo suspendeu as visitas às pessoas custodiadas na sede da Polícia Federal.

As medidas de segurança para prevenir o contágio pela doença foram anunciadas na sexta-feira (13) e sábado (14) pelo Tribunal de Justiça. As recomendações seguem as orientações divulgadas pelo Conselho Superior de Magistratura.

Fugas e rebeliões — Foto: Arte/G1
Fugas e rebeliões — Foto: Arte/G1

 

Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba

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